Por incrível que pareça, Crepúsculo acaba de completar dez anos. Dez anos atrás, fomos apresentados ao mundo da humana que se apaixonou de forma incondicional e irrevogavelmente por um vampiro e conhecemos todas as complicações e maravilhas que isso poderia trazer para a vida dos dois e daqueles que os cercavam.
Para comemorar o aniversário do livro, a autora decidiu reescrever a história original invertendo os gêneros dos personagens. Uma das grandes críticas a história original é da fragilidade da Bella e o questionamento se isso era só por ela ser uma mulher. Dessa vez, a autora mostra que a fragilidade não era por questões de gênero e sim por se tratar de um humano em relação a um vampiro.
Confesso que tive um pouco de dificuldade para me adaptar aos personagens porque sempre me lembrava de Crepúsculo e imaginava que tudo aquilo estava acontecendo com a Bella e o Edward ao invés acontecer com de Beau e Edythe. Mesmo tendo lido o livro original a mais de cinco anos atras, eu ainda tive dificuldade de desassociar os personagens.
Por falar em lembrar, foi muito legal me perguntar se algumas coisas aconteceram mesmo em Crepúsculo ou se foram alterações. A autora não pegou simplesmente o livro e reescreveu mudando apenas os gêneros e os nomes, ela criou uma nova história. Em Vida e Morte, voltamos para aquele mundo que já conhecemos e vemos como tudo poderia ter sido diferente.
Eu gostei muito de ter lido o livro e recomendo para todos aqueles que já são fãs da série ou que se interessaram, nem que seja apenas um pouco. Talvez essa versão faça com que muitos enxerguem a série de maneira diferente.