8.2.13

Entre Parágrafos: Ele gosta de The Runaways...



Ele gosta de The Runaways. Ele gosta de livros e me indicou um (perdão, ainda não terminei de lê-lo). Ah não, droga! Ele gosta de praia, gatos e cerveja. De cada dez palavras dele uma é “cara” e a outra é “tipo”. Mas tipo, do que estou falando? Eu o conheço não sei quantos dias e já contei grande parte da história que carrego comigo… O que esse garoto que eu conheci aleatoriamente tem de tão especial?

Eu, sempre tão sozinha, não costumo me abrir para qualquer um. Muito menos um que eu mal conheço e que chegou de surpresa. Mas, o que seria da vida se não houvessem surpresas? Provavelmente se não tivesse o conhecido estaria escrevendo algo para o blog ou uma crônica tosca para um garoto igualmente tosco. Por favor, não seja como ele. Só que aqui estou eu, igual uma criancinha, escrevendo sobre um que me disse que cometeria um erro se me apaixonasse por ele. “Se apaixonar é chato, é ruim” me disse. Estava certo! É realmente chato se sentir uma babaca que pode explodir a qualquer segundo por um garoto qualquer. O que é isso cara? Será carência, coragem ou masoquismo mesmo? Não faço a menor ideia. De uma única coisa estou certa: estou sorrindo agora. 

Certa vez fui questionada sobre o que queria dele. Eu enrolei, enrolei e acredito estar pronta para responder agora. Eu gostaria de poder conhecer todo o inferno que ele tem dentro de si e depois todo o céu para me acalmar. Gostaria - principalmente - de poder fazê-lo sorrir. Queria poder contar minhas loucuras, incertezas, medos e metamorfoses para ele, mas o facebook só dá erro e envia o link da resenha duas vezes. Gostaria inicialmente que ele quisesse ouvir (ou ler, no caso). Gostaria de ser digna da confiança dele. E claro, gostaria que o destino (ou as estrelas porque a culpa é sempre delas, não é?) fizesse que o nosso estivesse entrelaçado e eu não estou dizendo na frente de um computador. De poder “desfrutar” dele, por um dia que seja. Cara, acho que estou dizendo isso como se não fosse quase todo mês para a cidade dele, mas mesmo assim. Quanto mais dor o texto carrega mais bonito ele fica né?! 

Perdão por essas palavras ridículas, são três e dezenove da manhã, não estou escrevendo com papel e caneta e nem estou em casa. Acredito que os meus pensamentos também não estão onde deveriam estar. Mas, ok, eu só queria mesmo dizer que ele é o garoto mais encantador que já conheci e espero que esse pequeno infinito de reciprocidade e sintonia seja bem grande (não estou pedindo que você se apaixone por mim por que… Que droga, ainda tenho dignidade!). Gostaria de ter coragem de mandar esses parágrafos para ele e dizer que não estou cometendo NENHUM erro!

Um comentário :

  1. Amei o design do seu blog e esse cabeçalho ta lindo (:
    http://www.imperfeitaadolescente.blogspot.com.br/

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