27.2.13

Entre Parágrafos: Uma garotinha apaixonada

"Uma pergunta, você disse que eu partiria seu coração. Eu fiz isso mesmo?" É, foi exatamente o que me perguntou à meia noite e quarenta e nove após ler a primeira coisa que eu permiti que lesse. Talvez a segunda, né? Mas aquilo não tinha a mesma conotação. "Ainda não, não da forma 'convencional'" eu respondi. Ele não precisava saber da verdade.
Sempre tive um medo tão grande de revelar o que passa pela minha mente meio infantil, meio madura, meio poeta, meio fútil, meio, meio... Odeio me descrever e claramente não sei descrever a minha linha de pensamento. Enfim, parece que esse medo (que eu chamava de "defesa") desaparece quando estou perto dele. Eu quis dizer tudo o que estava sentindo mas aí pensei "não, coitado, não farei com que ele se sinta com a consciência pesada".
Ele não sabe a necessidade que sinto de falar com ele embora sinto que nem sempre ele deseja me responder. Ok, não desejo responder os garotinhos apaixonados por mim também. É isso que eu sou, uma garotinha apaixonada? Droga, sempre quis ser mais! 
Eu sempre quis ser a garota legal e inteligente porque no quesito beleza exterior eu sou prejudicada. Não sou a gostosona que se faz de burra mas tudo bem porque ela é gostosona. Sempre quis ser a garota com quem se tem vontade de conversar e que sempre tem as palavras certas mas ele fez questão de esfregar na minha cara que eu confundo mal com mau. Ele é mal (ou seria mau?).
Pare de me fazer sorrir, pare de me fazer ter dúvidas sobre você, pare de me fazer querer estar contigo. Pare de me fazer querer entender tudo, eu não entendo nada! Só estou sentindo, sentindo muito! Mas ok, sentimentos são assim né? Não são controláveis e não são para serem entendidos.

Um comentário :

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