Cidades de Papel foi escrito pelo mesmo autor de A Culpa é Das Estrelas, John Green. Ele é um dos lançamentos do mês de setembro da editora Intrínseca, com 366 páginas. No Skoob 734 pessoas já leram e 6305 pessoas lerão, contando com a nota média de 4.4 numa escala de 0 até 5.
O autor é o meu queridinho, não tenho como negar. Sei que isso é clichê mas eu leria até a lista de mercado dele e sempre acharei difícil de resenhar. A verdade é que, por mais que tente, nunca consigo colocar em palavras o quanto gostei do que ele escreveu.
Em dezembro me apaixonei perdidamente por A Culpa é das Estrelas e desde então procurei ler tudo o que é de sua autoria. Comecei por Will&Will, depois li o meu favorito Quem é você, Alasca? e, agora, Cidades de Papel. É incrível como ele sempre consegue se superar!
A escrita do John é rápida, fluida e fixadora. Você começa a ler e, quando se dá conta, o livro já acabou. Se tem algo que eu gosto muito dele é que, mesmo sendo autor de livros YA, ele não menospreza o leitor. Seus livros sempre trazem questionamentos sobre a vida e tudo o que nos cerca. Costumo dizer que são leituras leves sobre temas pesados e Cidades de Papel não é diferente.
O livro nos apresenta a história de Quentin, um garoto que, além de estar acostumado com o tédio, não pretende fazer nada para mudar essa situação e Margo Roth Spiegelman, uma garota extremamente misteriosa e louca.
Margo sempre adorou um mistério. E, com tudo o que aconteceu depois, nunca consegui deixar de pensar que ela talvez gostasse tanto de mistérios que acabou por se tornar um.
Desde os dois anos de idade eles são vizinhos. Aos oito eles eram muito amigos e foram se separando com o tempo. Ela se tornou a garota mais popular do colégio e ele era apenas um nerd com poucos, porém bons, amigos. Faltando pouco tempo para a formatura, Margo aparece na janela do Q e o convida para a noite mais louca que ele já havia vivido.
Ele pega o carro dos pais escondido e passa a madrugada pregando peças em todos os que aprontaram com os dois. Quentin fica se perguntando em como serão as coisas no dia seguinte, se a amizade voltará a ser como antes e tal. Então, ele descobre que a Margo desapareceu.
Antes de ir, a garota deixou várias pistas para ele conseguir descobrir onde ela está. E aí o Ben, a Lancey e o Radar entram para tornar a história ainda mais divertida. Após muitas pistas que não deram em nada, eles finalmente se juntam para tentar descobrir por vez onde a Margo Roth Spiegelman está.
Os livros dele tem tudo para serem clichês e bobos, mas não são. Mesmo parecendo seguir uma formula para esse gênero literário, em algum momento ele sai do padrão e se torna incrível! E Cidades de Papel é mais um dos seus livros incríveis! Leva, sem dúvidas, cinco estrelas.
Eu amo o John Green, ele está entre meus escritores favoritos. Infelizmente só li A culpa é das estrelas dele até agora, mas pretendo ler outros... Já ouvi vários comentários bons sobre o novo livro dele, e acho que o adicionarei a minha lista de desejos haha. Adorei sua resenha, flor ^^
ResponderExcluirBeijoca
Foreverbia.blogspot.com
Eu amo essa capa ! A história parece ser bem legal ,mas eu quero comprar outros livros antes desse . Se der tudo certo acho que vai ser minha primeira leitura de Janeiro :)
ResponderExcluirhttp://mylittleeverithing.blogspot.com.br/
Que blog lindo! Layout, fidelidade de conteúdo, escrita... Bonito e de qualidade!
ResponderExcluirEu nunca li nada de Green, estou bem louca para ler porque me parece que ele inaugurou um estilo de escrita próprio, narrativas que, como você mesmo disse, tem tudo para ser clichê, mas surpreendem...
Até, flor!
www.espelhodasmaravilhas.blogspot.com.br