13.7.14

A estrela que nunca vai se apagar - Esther, Lori e Wayne Earl


A estrela que nunca vai se apagar é uma compilação de textos retirados do diário da Esther, do blog mantido pelos pais Lori e Wayne e diversos depoimentos dos irmãos e amigos, incluindo o John Green. No Brasil, foi publicado numa edição linda pela editora Intrínseca, que me enviou um exemplar de cortesia. Conta com nota média de 4.6 no Skoob, onde 1327 pessoas leram e  4040 lerão.

Esther Earl foi diagnosticada com câncer na tireoide com 12 anos e fazia parte do grupo onde a cura era praticamente impossível. No entanto, ao invés de apenas se lastimar por estar morrendo, a garota viveu seus últimos anos na Terra com uma missão: levar conforto, paz e fazer com que as pessoas que a rodeavam se sentissem amadas e únicas.

A garota era, logicamente, especial, mas isso tomou proporções bem maiores quando, numa convenção de Harry Potter, esbarrou com ninguém mais, ninguém menos que um dos seus (e meus) autor favorito: John Green. No primeiro momento, ela apenas pediu para tirar uma foto com ele. Algum tempo depois, após receber um convite para dançar, John Green correu para a mesa onde a garota estava sentada e eles ficaram conversando. Inesperadamente, os dois criaram uma grande amizade.

O autor já estava escrevendo um livro sobre crianças com câncer e evitava fazer perguntas para Esther sobre a doença, pois não queria transformá-la em objeto de pesquisa. Ele não sabia o quão grave era o estado de saúde dela até receber a notícia, vinda de forma normal da Esther, que ela estava conversando com ele da UTI enquanto drenavam seus pulmões.

A garota tinha muitos amigos virtuais. Na internet ela podia ser quem realmente era: fã de Harry Potter, completamente nerdfighter e dona de um coração enorme, ao invés da garota doente que vivia com uma cânula nasal. 

Esse é um daqueles livros que eu posso afirmar que mudou a minha vida. Mesmo com todos os problemas que ela precisava enfrentar, Esther nunca perdeu as esperanças e sempre conseguiu reconfortar aqueles que amava. E ela conseguia amar, da forma mais pura, qualquer pessoa que mostrasse algum carinho por ela. 

Quando li a introdução escrita pelo John, já estava chorando e sabia que viriam muitas lágrimas pela frente. Eu queria que ela estivesse viva para me dizer que tudo ficaria bem. Na verdade, eu só queria que ela estivesse viva para poder ter todas as experiências que essa doença a privou. Tiveram sorte as pessoas que a conheceram. Mesmo tão nova, ela conseguiu lidar com cada dia de uma forma incrivelmente madura. 

Uma das partes que mais me comoveram foi o depoimento do pai sobre o falecimento da Esther. Eu só conseguia pedir para que o livro acabasse. Não por ser ruim, longe disso, mas por ser tão doloroso de ler.  Foi escrito de forma sutil, mas me destruiu completamente. Classifico como cinco estrelas e recomendo a todos que leiam. 

Um comentário :

  1. Amei a forma de como descreveu o livro,com toda certeza é uma otima indicação de leitura para termos em casa...beijos flor...

    http://maniadecoque.blogspot.com.br

    ResponderExcluir
Related Posts Plugin for WordPress, Blogger...